Cidade em Chamas
(O documento mais
antigo que encontrei foi um chamado “Capítulo 5 – 14/11/2009”, mas sei que
comecei antes do capítulo 5, né? >.< Só não encontrei)
Finalizado – 28/06/2012
Quando comecei a
escrever Cidade em Chamas, acreditei que seria um livro fácil de terminar, pois
as páginas pareciam voar a cada noite de início de verão de 2009. Porém, como ainda
não tinha finalizado Chamas de Sangue, não tinha como terminar o livro 2, já
que ainda não havia decidido quais personagens ficariam, quais iriam embora, o
que eu realmente utilizaria. Mas a história da série se desenvolvia a cada nova
palavra de Cidade em Chamas, o primeiro livro dos 5 a receber um título.
Tudo era tão fácil em Cidade em Chamas enquanto Chamas de
Sangue parecia se estender e nunca chegar ao fim... Mas eu precisava terminar o
1 para finalmente escrever o 2.
Queria que Cidade em Chamas fosse eletrizante, todas as
cenas de ação do livro 1 apenas me fizeram desejar mais e mais tiros, sangue,
lutas e perseguições em alta velocidade pela cidade humana – e fictícia – de Newday.
Sempre falei que esse tipo de cena é meu preferido, minha escrita flui feito
água e eu durmo feliz depois de várias páginas escritas. Entretanto, um livro não
se baseia só em matança, mesmo que este seja um de vampiros. Os personagens
precisam sofrer um pouco e não apenas fisicamente. Havia dramas que eu
precisava desenvolver e havia relacionamentos “felizes” que tinha que destruir –
ou abalar um pouco.
Foi aí que “travei”. O esquema do livro estava pronto,
todos os personagens em seu devido lugar e com cada capítulo já montado,
devidamente “o que escrever agora”... Mas não saía. Admito que foi mais pena do
que bloqueio. Não tenho piedade na hora de fazer meus mocinhos sangrarem ou
quase morrerem, mas na hora de falar sobre o que eles estão sentindo e como estão
enlouquecendo ao verem seu mundo encantado se consumir em chamas me dá um dó
danado, me torno a mãe.
Cidade em Chamas é um livro de ação e suspense, mas o
romance está ali, assim como o drama que vem da infância, que vem com entes
queridos perdidos para sempre ou simplesmente perdidos por aí... Há também
personagens novos que amei escrever, que “vieram prontinhos”, como Letícia e Davi. Há aqueles que
me dão medo, pois eu sei do que eles serão capazes de fazer no futuro, como Gustavo e Douglas ou o próprio Zaninni.
Zaninni, o personagem
mais difícil de escrever... E eu que sempre briguei tanto com a Debora! Não queria um
novo Viktor ou um vilão de
filme infantil. Também não queria um idiota. Ele é um humano e eu não queria
fazer com que parecesse perdido no meio de tantos vampiros, pois ele é o cara
mais “centrado” que existe. A relação dele com Marcus foi a coisa mais doentemente divertida
que já fiz. Tentei fazer de um a salvação do outro, mas também aquilo que
poderia ser facilmente destruído.
Debora tornou-se uma
vampira decidida, porém ainda luta para manter certa humanidade... Mesmo que,
muitas vezes, nos faça perguntar “por que ela ainda tenta e tanto?!”.
Will volta com o mesmo
carisma que e com a mesma leveza sombria (?) do que em Chamas de Sangue. Sua
lealdade está há muito tempo decidida... Mas durará até que ponto? E se suas
prioridades mudarem?
Samanta é doce, porém
forte e gosto de como ela reage ao mundo dos vampiros: sem deslumbramento, mas não
nega a atração inevitável pelas “criaturas da noite”.
Outra coisa que me faz gostar tanto de The Burns II é que
ele se passa mais no mundo humano do que no mundo vampiro. Ver os dois mundos em conflito e misturar
aquela coisa de cidade grande à noite com a escuridão dos vampiros foi uma experiência
muito interessante. Eu me diverti e acho que quando o autor se diverte escrevendo,
dá para perceber nas palavras lidas e todos acabam felizes com o livro.
Quando finalizei Cidade em Chamas e o reli inteiro,
terminei a leitura com um sorriso satisfeito, pois sei que fui cruel em vários momentos
e que posso vir a enganar muita gente com certas palavras, confundir sobre quem
é o bom e quem é o mau e sobre o que realmente está acontecendo. Gosto de
surpreender e tentei dar o meu melhor, sem trair o público que leu Chamas de
Sangue e voltou ao mundo Burns.
Peguei o que acredito ter feito “de errado” no primeiro
livro e consertei, tornando tudo melhor, mais profissional... Amadurecimento é
uma boa palavra para descrever e acho que será assim a cada novo livro escrito.
Escrever Cidade em Chamas foi uma experiência incrível e
anos depois de fazer o primeiro capítulo, ainda sinto nas veias a adrenalina
que senti ao escrevê-lo. Coração pulsa acelerado e eu sinto vontade de
correr... Pois, a Cidade
está em Chamas...
Espero que vocês se sintam da mesma forma ao lê-lo!
Cidade em Chamas será lançado no final de outubro pela
Editora Literata.
Marque no seu skoob:
Assista ao booktrailer.
\o/
ResponderExcluirUeba!
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Ain, linda, parabéns! Se escreveu assim, com tanta emoção, sentiremos também. Doida para ler. Beijos <3
ResponderExcluirAmei a introduçao!!!
ResponderExcluirTo loca pra ler!!!!!
Bjs