quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Poema Burns


Queima, queima, queima.
Vem varagoso, obscuro,
Me fere.

Queima, sinta a chama
Deixe escorrer.
Me mate. 

Chame o mal em mim
Mude toda a essência
Me transforme.

Dê-me a nova vida,
E abandone-me nesse 
Mar de chamas.

Incendeia-me enquanto grito por salvação

Quando o liquor da sua vida me toca
E o fogo se alastra por todo o mundo
As vozes gritam "Queima, queima, queima!"

Quando você me toca, o meu sangue é chama,
Arde e ilumina a escuridão à frente
Vem e me veja arder. 


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