Fora de Burns - Entrevista com Josy Tortaro

É com muito carinho e admiração, que trago para vocês a minha conversa com autora da Saga Os Quatro Elementos. Seu primeiro livro, Marcada a Fogo será publicado ainda esse ano pela Editora Literata.

Conheçam Josy Tortaro, uma pessoa que nunca desistiu de seus sonhos e superou os momentos de “bloqueio”, que todo autor passa e muitos desistem, mas ela não, lutou e lutou e finalizou a obra!

- Quem é Josy Tortaro?

Eu sou uma mulher apaixonada, característica que trouxe comigo da minha infância repleta de sonhos e expectativas pelo futuro. E quando a gente cresce, aprende a correr atrás deles, porque são totalmente realizáveis – adoro essa palavra! Escrevo desde sempre. Talvez pela minha timidez de antigamente eu tenha aprendido a escrever para expressar meus sentimentos. Sempre fui melhor com a escrita do que falando, mas a vida sempre nos ensina a desenvolver outros aspectos. Comecei com poemas e parti para os romances com apenas 15 anos, incentivada e acompanhada por minha melhor amiga Josy Picáccio – minha vida é rodeada de Josys rsrs. Escrevemos juntas dois romances policiais, adolescentes, que guardamos como relíquias de uma juventude sonhadora. Depois, sozinha, escrevi mais um, que tenho guardado também, e outras pessoas também tem um exemplar, mas nunca pensei em publicar – e ainda não penso. Depois disso, tentei escrever mais dois livros e a vida me levou por um caminho muito tumultuado de faculdade e trabalho, me faltando tempo para prosseguir. Porém eu sempre anotava as ideias que surgiam. Sou formada em publicidade e propaganda e especializada em redação. Foi há pouco tempo que eu resolvi voltar – depois de alguns anos de formada. E foi meu marido, Luciano Tortaro, quem me disse para partir para o mundo da fantasia. Pensei por três dias sobre o que ele me falou e foi aí que nasceu a Saga Os Quatro Elementos.

- Escrever sempre foi um hobby ou você acha é bem mais que isso?

Eu acho que é bem mais do que isso. Escrever faz parte de como eu sou, de como eu me comunico, é uma extensão de mim mesma. Eu escrevo para tudo. Escrevo para relaxar, escrevo para desabafar, escrevo para trabalhar, escrevo para divulgar clientes e escrevo para entreter.

- Teve aquele momento na sua vida que você pensou “é isso, eu quero escrever um livro?” Como foi?

Eu passei por esse processo várias vezes depois de escrever o primeiro livro que, como disse antes, foi totalmente motivado pela minha amiga. Ela me fez pegar gosto pela coisa. E eu não queria mais parar. Ler, ouvir, assistir, tudo me dava ideias. Ou simplesmente pensar – o que faço o tempo todo. Mas a ideia de publicar um livro – além de escrever, eu desejava ardentemente publicar – começou a crescer dentro de mim depois da faculdade e há dois anos me atormentava frequentemente. Foi crescendo absurdamente dentro de mim a ponto de eu me sentir incompleta, abandonando um sonho, quase uma traidora por deixá-lo de lado. Foi no meio desse processo – dessa briga interna – que nasceu a idéia da saga e ela foi tomando forma, crescendo, crescendo, até que foi impossível não escrever. Eu precisava escrever. Era uma necessidade básica psíquica. Porém também física, que meus dedos tanto almejavam.

- Nos fale sobre a Saga Os Quatro Elementos.

Como eu disse anteriormente, a ideia me surgiu com uma labuta de três ainda. Ainda assim, era muito crua. Eu pensei em um alinhamento planetário perfeito, algo raríssimo – ainda bem que em livros tudo é possível – e decidi que esse evento marcaria uma passagem na vida de meu ou minha protagonista. Do alinhamento, a história foi se construindo, e veio a ligação com a astrologia, os signos, os elementos, as pedras e a natureza. A história se encaixava perfeitamente. Então fiquei na dúvida. Um livro só ou um livro sobre cada elemento? Depois que decidi pelos livros individuais, a idéia de um protagonista para cada história se concretizou. E a ideia geral, em suma, ficou definida.

Um alinhamento planetário é previsto por um grande cientista, que buscou por isso a vida toda, quatro pessoas sentirão na pele mudanças místicas que são iniciadas por esse evento, porém cada um em seu tempo. Essas quatro pessoas são órfãs, que não conhecem suas verdadeiras famílias, nem de onde vieram. Moram em lugares diferentes do Brasil – eu sempre quis fazer uma espécie de tour mostrando as belezas de nosso país – e cada um possui apenas uma pedra, encontrada junto deles, que acreditam ter algo a ver com esse passado misterioso. Criados de formas distintas, cada um vai encarar o sobrenatural de uma forma diferente. E é isso que eu acho mais fantástico nessa história: as possibilidades de falar de pessoas diferentes, e seus pontos de vista, sobre um mesmo acontecimento.

- Como foi o processo de escrita do primeiro livro, Marcada a Fogo?

Marcada a Fogo foi o livro mais difícil de escrever até hoje. Vou explicar por que. Ainda nem tinha título quando eu comecei. Eu precisava começar. Era uma necessidade. Tamires e Gustavo já estavam em minha mente, de uma outra história – e até alguns componentes dela eu incluí nessa. O primeiro capítulo se desenhou sozinho na minha cabeça. Somente depois que eu me aprofundei mais na personagem, seu signo, sua pedra, suas características marcantes, que eu finalmente defini a sequência da saga. Começaria com fogo. Certo! Ainda assim, não parei para pensar como a história se desenrolaria, muito menos como e onde terminaria, já que a saga como um todo não finalizaria nesse volume. Fui deixando a história se construir sozinha, conforme as ideias vinham. Por isso, tive muitos problemas com inspiração e muitos dias sem escrever uma linha sequer. O pior mesmo foi quando cheguei ao nono capítulo e resolvi parar. Minha irmã e minha amiga, que estavam acompanhando a leitura quase me estrangularam. Eu não estava satisfeita. Eu queria que fosse perfeito. Eu lia outros autores, que eu admirava, comparava as histórias, e achava que a minha era um lixo. Tive muitas dúvidas e incertezas. Mas recomeçar a escrever me ajudou a acreditar mais na história, a buscar novos caminhos e a definir o ritmo no qual seria escrita. Ainda assim, claro que muita coisa ainda se apresentou enquanto eu escrevia. Inclusive o título que surgiu apenas no capítulo dezenove. Mas não importava. Agora sim eu acreditava na história e minha amiga teve que admitir que a mudança a havia melhorado. Chegar ao final do volume foi a glória. Foi mágico. Do capítulo vinte para frente eu escrevia um capítulo por dia. Queria chegar ao final. Era um filho que nascia. E eu realmente sofri as dores de parto durante a gestação do livro. rsrs

- Como leitora, você apoia autores brasileiros? Você lê?

Complemente. Já li vários escritores nacionais. Comecei a ler nossa literatura e me apaixonei – adoro histórias de época! Claro que descobri também grandes escritores estrangeiros. O que me deixou mais feliz durante a divulgação da saga foi encontrar e conhecer tantos escritores nacionais promissores, com obras fantásticas. Estou louca pra ler todo mundo. Inclusive em meu site faço questão de falar sobre obras que já li e agora estou também apresentando esses autores que eu conheci e aprendi a admirar.

- A saga é banhada a misticismo, você já conhecia o assunto ou estudou enquanto escrevia?

Eu sabia muito pouco, porque eu nunca fui ligada a esses assuntos, apesar de achar fantástico quando lia em livros. Eu achava incrível usar esses componentes fantásticos e ainda assim permitir que os personagens continuem humanos e falhos. Eu sempre gostei de realizar pesquisas – meu trabalho de publicitária se baseia muito nisso. E sempre é um prazer aprender algo novo, ainda mais fazendo algo que amo tanto quanto escrever. Realizo pesquisas antes de escrever e durante. Leio o tempo todo.

- O que o leitor pode esperar de Marcada a Fogo? Quando poderemos tê-lo em nossas mãos?

A obra caminha em um ritmo alucinante desde o primeiro capítulo – inclusive o Prólogo e o Capítulo 1. Ametista estão disponíveis para leitura no blog. Ação, suspense e fatos místicos e sobrenaturais vão caminhar lado a lado com a humanidade de Tamires do Valle, sua vida comum, suas inseguranças em relação ao futuro já que desconhece o passado, seu relacionamento com as pessoas ao seu redor e o fato de ser mãe. Posso garantir a vocês que a história os surpreenderá do começo ao fim.

Preciso dividir com vocês minha felicidade quanto à saga e ao livro. Em apenas algumas semanas online, divulgando a série, eu conquistei muito fãs, pessoas incríveis e inclusive um padrinho. Marcelo Paschoalin acreditou na obra antes mesmo de ler uma linha. 

E intermediou entre mim e a editora que avaliou e aprovou a obra em tempo recorde. Os tramites burocráticos já iniciaram e em alguns meses deverá acontecer o lançamento. Ainda não tenho uma data definida, mas assim que souber, divulgarei em todas as redes sociais da saga e pessoal. Mas posso garantir que será ainda esse ano.

- Tem algum personagem que você gosta mais? E tem aquele com que você briga muito?

Difícil escolher. São como filhos para mim. Mas em Marcada a Fogo, gosto muito da Tamires, evidente, do Alexandre do Valle, cunhado dela e de Pedro Tosquini, o astrônomo que descobre o alinhamento. Não tive dificuldade em desenvolver nenhum deles.

O meu medo maior foi mesmo quando eu passei para o segundo livro: Filho da Terra. O protagonista é um homem: Luca Gonçalves. E eu tive muito receio de não conseguir entrar em sua cabeça e pensar como homem, enxergar como homem, sentir como homem. Tive medo de errar. A transição de personagem foi difícil, mas depois que eu o conheci melhor e entrei de cabeça na nova história, escrever como se eu fosse ele foi tão fácil que ao final senti certo orgulho.

- Astronomia e geografia são outros assuntos marcantes na saga. Você sempre gostou ou foi apenas para o livro?

Astronomia era mais uma curiosidade do que um assunto que me atraía de verdade. Caí de cabeça na pesquisa somente para o livro. Apesar de que, volta e meia, eu fazia mapas astrológicos, conferia meu signo e das pessoas a minha volta. Mas nunca acreditei em previsões, apenas na influência dos astros sobre nossas personalidades.

Já geografia foi uma paixão que surgiu com a leitura. Conhecer os lugares onde meus personagens preferidos passaram ou viveram passou a ser algo essencial para mim. E tão importante, que escolher o lugar onde meus personagens viverão é algo primordial para mim. Jamais escolhi um lugar aleatoriamente. Sempre tem um por quê.

- Os outros livros da saga já estão prontos? Pode adiantar alguma coisa para a gente?

Sim e não rsrs. Já escrevi o segundo livro, Filho da Terra e estou atualmente escrevendo o terceiro, Ilha de Ar, que inclusive está parado há um mês devido a divulgação de Marcada a Fogo. O último, Universo de Água, já está com o enredo pronto.

Bem, vou tentar fazer um resumo do que posso adiantar. Filho da Terra acontece em Corumbá, Mato Grosso do Sul, no coração do Pantanal. Lá vive o todo certinho Luca Gonçalves, arqueólogo competentíssimo. Esse personagem foi encontrado na mata alagada por uma índia. Foi criado por um médico e tem irmãos adotivos. Luca namora com Vitória Cruz, filha de um rico fazendeiro da cidade. Sua pedra é o ônix e sua história está diretamente envolvida com o povo indígena, tanto no trabalho como nos acontecimentos novos descritos no livro. O título remete exatamente a essa ligação.

Ilha de Ar acontece em Vitória, Espírito Santo, uma cidade pela qual me apaixonei no momento em que iniciei a pesquisa. Nicolas Bertoldi foi encontrado por um empresário em uma cidade litorânea ao norte do estado. É criado como filho único, já que sua mulher é estéril. O lugar passa a ser um santuário e um tormento para o personagem por vários motivos que serão relatados no livro. Nicolas tem uma vida boêmia e luxuosa, regada a mulheres e festas. Tem problemas de relacionamento com a mãe adotiva e possui um trabalho nada convencional: consultor de ideias. Não acredita em nada a não ser em suas próprias teorias. Sua pedra é a água-marinha.

Enquanto eu escrevia os livros sequenciais a Marcada a Fogo, muitos pontos do desfecho da história, relatados somente no último volume, foram se construindo e anotados imediatamente. Por isso o enredo de Universo de Água já está prontinho, basta começar a escrever. Este livro vai ser dividido em tempos diversos, retomando inclusive o passado remoto no qual eles se perderam, para que tudo seja explicado com detalhes não contados nos livros anteriores. Boa parte do livro será narrada pela visão de Suzane Vieira, a misteriosa personagem citada levemente nos outros volumes. Sua gema é a pedra-da-lua.

Para quem está se perguntando se haverá muitos mistérios que serão desvendados somente no último volume, a resposta é não. Tamires do Valle é a única personagem-protagonista que estará em todos os volumes, dando continuidade cronológica a história. Inclusive sua história terá desfecho somente nesse volume. Muita coisa será explicada já no primeiro livro, deixando algum mistério para os demais, que serão desvendados aos poucos até vermos todos os mínimos detalhes dos acontecimentos passados e, finalmente, o alinhamento planetário, no livro final.

- Além de Os Quatro Elementos, quais são seus outros projetos? Está trabalhando em um no momento?

Engraçado me perguntar isso. Meu marido me fez essa pergunta há algum tempo enquanto eu ainda escrevia a saga. Ele me perguntou assim: O que você vai inventar depois que terminar essa história? E eu respondi: Não faço ideia! hahaha E era verdade. Eu estava tão mergulhada no projeto que não havia brecha para uma nova história. E eu continuei lendo e escrevendo com o objetivo de terminar a saga. Porém, eu terminei – como vocês sabem pela pergunta anterior, o enredo da história inteira está pronto. Portanto, eu só precisava continuar algo que já estava elaborado, não precisando recriar ou reinventar nada.

Foi durante a leitura de um livro que uma nova ideia simplesmente surgiu em minha mente, sem pedir licença e sem esforço algum de minha parte. Não faz muito tempo. Foi mágico! Corri para meu caderno para anotar. E daí por diante, a história foi amadurecendo sozinha, sem que eu parasse para pensar. As ideias foram brotando, jorrando até, e eu já tenho uma trilogia anotada.

Como eu disse antes, adoro histórias de época e eu queria muito escrever uma. E surgiu a oportunidade com essa história. Eu a chamo de Trilogia Estrela. Lá vou eu de novo com o tema astrologia, mas na verdade, esse não é o foco dessa trilogia, sendo completamente diferente da saga. Eu tenho ideias para títulos, mas vou deixar pra definir quando estiver escrevendo.

Prévia: A história retrata uma época muito distante, quando homens e seres místicos viviam harmoniosamente. Vou falar sobre um rei muito amado, de uma terra lendária, e de um príncipe herdeiro ainda mais adorado pelo povo. Esse príncipe vai se apaixonar por uma sacerdotisa intocada e a história se desenvolverá em cima desse amor proibido. Essa história terá magia de verdade, com feitiços e encantamentos. E estrela porque é como a princesa, fruto desse amor, será conhecida. A trilogia será dividida em três tempos, sendo que o último volume acontecerá no tempo presente.

- O que te inspira na hora de escrever? Tem algum ritual ou apenas se senta e escreve?

Eu preciso estar com ideias frescas. Às vezes elas surgem do nada, então vou desenvolvendo-as na minha cabeça até ter a oportunidade de sentar e escrever. Depois que eu começo, dificilmente eu paro, pelo menos até finalizar um capítulo. E um capítulo puxa o outro.

Mas às vezes também encalho, sem ter ideia de como começar um capítulo ou desenvolver o enredo já estabelecido. O melhor que tenho a fazer nesses momentos, que sempre dá certo, é dar um tempo. Fugir da saga. Eu abro um livro e vou ler. Ou assistir a um bom filme. No final, antes mesmo de concluir o que estou fazendo, as ideias voltam a surgir em minha mente.

- The Burns é sobre vampiros. Você gosta deles? Escreveria sobre eles?

Eu nunca havia lido um livro sobre vampiros antes até a Saga Crepúsculo. Confesso que nunca gostei de histórias de terror e não me atraíam. Porém, não acredito que Crepúsculo possa ser considerada uma história de vampiro. Para mim, é uma história de amor proibido, com alto grau de fantasia e sobrenatural que apimentam a história e a fizeram o grande sucesso que é. Fora que a autora escreve absurdamente bem e foi seu texto que me estimulou a começar a minha saga. Em consequência de minha paixão pela saga de Stephenie Meyer, uma amiga me apresentou os dois primeiros livros de André Vianco. Admito que comecei a ler a contragosto, disposta a pelo menos tentar, em consideração a essa amiga. No final da leitura, eu estava apaixonada. Portanto, eu li e gostei da sinopse de The Burns e com certeza está na minha lista de metas de leitura.

Escrever sobre vampiros é uma ideia que nunca me passou pela cabeça. Gosto muito de escrever sobre pessoas, seus sentimentos e perturbações tipicamente humanas, então não sei se falar sobre vampiros se encaixaria em meu perfil. Mas, quem sabe?

Rapidinhas:

- Uma palavra: Fé

- Um sentimento: Amor

- Uma estação: Verão

- Um elemento: Eu deveria dizer Água, que é do meu signo, porém eu amo Fogo

- Um livro que marcou: Foram tantos, mas vou citar Crepúsculo porque foi depois que o li que, finalmente, voltei a escrever

- Um livro que odiou: Querido John, de Nicolas Sparks

- Um filme inesquecível: Orgulho e Preconceito

- Um sonho realizado: Publicar Marcada a Fogo

- Um sonho apenas sonhado: Ser mãe

- Uma frase de um livro seu: “Amava intensamente a vida. E queria vivê-la em sua totalidade sem poupar nenhum minuto sequer.” – Frase de Tamires do Valle, no Capítulo 6. Sagitário, de Marcada a Fogo

- Uma frase que você goste muito: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e entender estrelas” – Via Láctea, Soneto XIII, último verso – Olavo Bilac

- Josy, agora é livre. Fale o que quiser, chame os leitores para conhecer seu livro, deixe um recado, fique à vontade:

Primeiro quero agradecer a todos que apostaram no projeto mesmo antes dele ter conquistado uma editora. Obrigada pelas indicações, pelos posts e pelas parcerias. Vocês são demais! Afinal de contas, o que eu escrevo é para vocês!

Agora teremos que aguardar muito pouco para o lançamento de Marcada a Fogo, o primeiro volume da Saga Os Quatro Elementos. Conto com vocês para pirarem de ansiedade junto comigo. Vamos, juntos, espalhar a saga para os quatro cantos do país!

Grande beijo a todos.

E obrigada, Marcinha, pela oportunidade.

***

Bom, quem agradece sou eu por esse papo super especial. Eu, particularmente fiquei muito curiosa sobre o segundo livro da saga, Filho da Terra, e vocês?

O que acharam da entrevista?

Vão ler, não vão Marcada a Fogo? Que suuper combina com Burns :D

Quer conhecer mais sobre a Saga?

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BookTeaser

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Aqui você confere uma página especial para Marcada a Fogo e ainda pode ler Prólogo, Cáp. 1 e um trecho do Cáp. 2. Além de sinopses, características dos personagens e booktrailer.

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No blog da Saga, você encontra ainda muita coisa sobre os outros livros... Então, não deixem de conferir!

É, isso, pessoal. MUITO OBTIGADA A JOSY e comentem, isso é importante e me faz sorrir.