Feliz Dia dos Namorados!
Tanto para quem namora ou para quem tá solteiro, ué. *-*
Aqui vai uma historinha bem bonitinha que eu fiz especialmente para esse dia.
Mais uma aventura dos mini Burns, Marcus e Viktor.
-Ela não vai aceitar o seu presente!
-Claro que vai! – teimou o irmão mais novo -Ela prefere a mim do que você!
-Não prefere nada! – gritou o mais velho.
Os dois viraram de costas uma para o outro de braços cruzados e de bochechas vermelhas pela raiva que consumia os corpinhos deles.
Marcus, o de sete anos, suspirou e ainda de costas para seu irmão, perguntou:
-E se ela não aceitar o presente de nenhum de nós?
Viktor, o de cinco anos, se virou rapidamente para o seu irmão.
-Isso pode acontecer?!
-Não sei, talvez ela não goste da gente.
-Como você sabe? – perguntou Viktor estreitando os pequenos olhos verdes.
-Eu não disse que ela não gosta, eu disse que talvez ela não goste. – explicou Marcus de má vontade.
-E qual é a diferença?
O mais velho suspirou de novo e desistiu de tentar explicar alguma coisa para seu irmão. Ele era uma criança, como entenderia?!
-O que vocês estão fazendo? – perguntou Ben Burns, pai e Líder dos meninos entrando no salão. Não escondeu o desgosto de vê-los juntos.
-Nada. – se apressaram a responder os irmãos imediatamente.
Marcus e Viktor sabiam que seu pai não iria gostar de saber que eles estavam planejando dar um presente de dia dos namorados para uma vampira, não é mesmo?
-O que você vai dar pra ela? – perguntou Viktor mais tarde naquela noite.
-Se eu te disser, você vai me imitar. – retrucou Marcus amassando o milésimo pedaço de papel e o jogando longe.
Por que não conseguia fazer uma letra decente e adulta para um cartão? E que palavras usar?
-Claro que não! – se indignou o mais novo – Eu já sei o que vou dar.
-E o que é? – perguntou Marcus distraído se perguntando se escrever “eu te amo” seria exagero. Mas ele a amava.
-Se eu disser você é que vai me imitar. – sorriu Viktor.
Marcus nem se indignou a responder e continuou brigando com o cartão que tentava com tanto esmero fazer.
-Você bem que podia fazer um desses pra mim, né? – sugeriu o pequeno olhando por cima do ombro do irmão as letras que ele ainda não conseguia entender direito.
-Eu não, faz você – respondeu o outro, tapando com o braço o trabalho.
-Mas eu não sei! – gritou o menor.
-Não posso fazer nada então. – Marcus deu de ombros.
-E se eu fizer um desenho, será que ela vai gostar? - perguntou Viktor um tempo depois pegando um dos papeis de seu irmão.
-Sei lá, faz.
-Não gosto de você. – disse Viktor bem sério mordendo
-Claro que gosta, eu sou seu irmão.
O outro só riu e começou a rabiscar em seu papel enquanto seu irmão tentava imitar a letra de seu pai, que era letra de adulto.
As pequenas mãos de Marcus suavam, espalhando a tinta que tinha manchado seus dedos enquanto tentava escrever o cartão que agora pesava em seu bolso.
E se ela não aceitasse? E se ela preferisse mesmo seu irmão, afinal, ele seria o novo Líder?!
Ou se, ainda pior, e se ela aceitasse? O que ele teria que fazer?
Marcus odiava ainda ser criança.
Andando muito devagar e tentando não fazer barulho, o menino procurou por sua amada, rezando para que seu pai não descobrisse que ele estava andando por aí sozinho.
Só ele sabia o discurso que teria que ouvir, sobre vampiros e crianças e sangue... já estava cansado só de pensar.
Mas seus pensamentos foram jogados longe quando avistou a linda vampira no outro lado do grande salão de entrada da Mansão Burns.
Apertou o botão de rosa que carregava em uma das mãos e se aproximou.
Estava na hora.
Viktor estava muito confiante. Não levava com ele nenhum desenho, nenhuma rosa. Sabia que a vampira não poderia recusá-lo, ele seria seu mais novo Líder, não seria?
Suas meias deslizavam pelo chão de mármore enquanto procurava pela sua futura namorada.
Tomara que papai não me encontre. Tomara que ele não saiba.
Quando avistou a vampira, abriu seu maior sorriso e não se importava que estava faltando uns cinco dentes.
Estava na hora.
-E o que ela te disse?
-Que não gostava de crianças, mas que quando eu crescesse, talvez eu tivesse uma chance. – contou Marcus triste.
-Ah. – suspirou Viktor.
-E pra ti?
-A mesma coisa. – se queixou o menor.
-Ah.
-Sabe? Ela nem era tão bonita assim. - disse Viktor um tempo depois.
-Verdade. Se você olhar bem de perto, ela é estranha. – concordou Marcus.
Os dois irmãos que foram rejeitados no Dia dos Namorados se olharam e riram.
-Promete uma coisa, irmão? – perguntou Viktor com toda a seriedade que uma criança de cinco anos poderia ter.
-O quê?
-Nunca mais vamos brigar pela mesma mulher. Não tem graça.
-Prometo.
E os irmãos sorriram um para o outro, sem saber o que o futuro esperava para eles.
- Se você gostou, comente. É importante e me faz sorrir.
oirheoirheoi finalzinho irônico e perfeito *-* adorei :D
ResponderExcluirAin...
ResponderExcluirQ q é isso?????
rs
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiii
Final mais que perfeito!!!!!!!!!
;)
bjs***
Ah, Marcinha, vc terá de montar um livro especial destinado a essas lembranças dos pequenos Burns. Será o máximo depois p o leitor.
Que fofoo..Ameiii!Marcus como sempre um romantico..Viktor sempre soube que é irresistivel ne? Parabens amei mesmo! ^^
ResponderExcluiraahh que coisa + fofa =D
ResponderExcluiros Burns desde pequenos são irresistiveis!!!
Esses Burns são tão fofoooooos!
ResponderExcluirJá to acabando o livro (só faltam 98 pgs)
Bjsssssssss
Oi, Maria *--* depois me conta o que achou do livro!!!
Excluir