.
-Você está brincando comigo, não é? – perguntou Debora depois de ter dado uma gargalhada, mas como Marcus continuava sério como sempre, ela teve que perguntar.
-Por que seria uma brincadeira? – retrucou ele.
-Ah, sério? – ela quase gemeu – Festa de Halloween? Fantasias? Achei que vocês fossem melhor que isso.
Foi a vez dele de gargalhar.
-O que você não entende é que essa é a melhor época do ano para caçar... – ele sorriu diante da cara confusa dela – Ninguém sabe diferençar um vampiro de verdade de um vampiro que é apenas um humano fantasiado.
-Bom, quando seu sangue está sendo sugado acho que você vê a diferença. – ironizou ela.
-Ah, sim... – concordou ele – Mas daí já é tarde demais.
Ela estremeceu como sempre fazia quando ele usava esse tom, a lembrando do que ela era agora. Um vampiro. Podia parecer hipocrisia, mas a idéia de caçar humanos tolos e fantasiados brilhava nos olhos dela, mas mesmo assim parecia... Errado e até nojento.
Ela não era um vampiro muito bom ainda.
-É função da Companheira Oficial escolher as fantasias para os moradores da casa do Líder...
Ela sentiu um medo crescer dentro do peito.
-Você quer di-dizer que é a... – Meu Deus, ela estava até gaguejando.
-Sim, é a Verônica quem vai escolher a sua roupa. – ele parecia até estar se divertindo com isso.
Mas ela não estava se divertindo com isso. Quem estaria?
Ela era Debora... a... Amante - ? – do Líder de Burns, Viktor, irmão de Marcus...
Estremeceu imaginando que fantasia a Companheira Oficial do Líder escolheria para ela.
.
.
***
.
.
Longe dali, Verônica ria ao escolher as fantasias de cada um dos moradores da Mansão Burns.
Seria uma noite muito, muito divertida.
-Você está brincando comigo, não é? – perguntou Debora depois de ter dado uma gargalhada, mas como Marcus continuava sério como sempre, ela teve que perguntar.
-Por que seria uma brincadeira? – retrucou ele.
-Ah, sério? – ela quase gemeu – Festa de Halloween? Fantasias? Achei que vocês fossem melhor que isso.
Foi a vez dele de gargalhar.
-O que você não entende é que essa é a melhor época do ano para caçar... – ele sorriu diante da cara confusa dela – Ninguém sabe diferençar um vampiro de verdade de um vampiro que é apenas um humano fantasiado.
-Bom, quando seu sangue está sendo sugado acho que você vê a diferença. – ironizou ela.
-Ah, sim... – concordou ele – Mas daí já é tarde demais.
Ela estremeceu como sempre fazia quando ele usava esse tom, a lembrando do que ela era agora. Um vampiro. Podia parecer hipocrisia, mas a idéia de caçar humanos tolos e fantasiados brilhava nos olhos dela, mas mesmo assim parecia... Errado e até nojento.
Ela não era um vampiro muito bom ainda.
-É função da Companheira Oficial escolher as fantasias para os moradores da casa do Líder...
Ela sentiu um medo crescer dentro do peito.
-Você quer di-dizer que é a... – Meu Deus, ela estava até gaguejando.
-Sim, é a Verônica quem vai escolher a sua roupa. – ele parecia até estar se divertindo com isso.
Mas ela não estava se divertindo com isso. Quem estaria?
Ela era Debora... a... Amante - ? – do Líder de Burns, Viktor, irmão de Marcus...
Estremeceu imaginando que fantasia a Companheira Oficial do Líder escolheria para ela.
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***
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Longe dali, Verônica ria ao escolher as fantasias de cada um dos moradores da Mansão Burns.
Seria uma noite muito, muito divertida.
Debora estava batendo com força a grande porta do quarto do Marcus. Estava trancada, se não ela já estaria ali dentro gritando com ele como se ele tivesse culpa.
Ela estava com tanta, tanta raiva...
Ela o ouviu levantar da cama e lentamente se aproximar da porta.
-O que quer? – perguntou do outro lado.
-Abra! – gritou ela.
-O que quer? – perguntou ele novamente como se ela não tivesse respondido.
Com mais raiva ainda, ela respondeu:
-Por favor, abra, eu preciso falar com você.
Ele riu aquela risada bonita dele e abriu a porta.
-Não temos treino hoje, sabe disso... – disse ele enquanto ela entrava batendo o pé.
-Não é disso que eu vim falar! – gritou ela novamente.
Ele apenas se encostou à porta, cruzou os braços e esperou ela se acalmar.
-Eu não vou a essa maldita festa hoje. – disse ela e ele continuou calado.
-Você ouviu o que eu disse? – perguntou ela se virando pra ele e quase vermelha de raiva. Vampiros não ficavam vermelhos de raiva.
-Eu não vou à festa hoje. – repetiu ela.
-Eu escuto perfeitamente bem, Debora – respondeu ele – E entendi o que você quis dizer da primeira vez...
Ela queria bater nele, mas perguntou:
-E... ?
-E que eu digo que você vai sim a essa maldita festa hoje. – disse ele muito sério.
Ela iria bater nele.
-Por que eu deviria ir?
-Porque você é obrigada a ir. Todos do Clã são.
-É como aquela festa que teve antes? – perguntou ela se referindo à festa em que humanos foram trazidos ao clã para serem...
É. Mortos.
-Não – respondeu Marcus – Não terá humanos dessa vez.
-Mas eu não vou! – gritou ela novamente, apesar de estar... Decepcionada - ? - por não ter humanos na festa.
Ela estava com tanta, tanta raiva...
Ela o ouviu levantar da cama e lentamente se aproximar da porta.
-O que quer? – perguntou do outro lado.
-Abra! – gritou ela.
-O que quer? – perguntou ele novamente como se ela não tivesse respondido.
Com mais raiva ainda, ela respondeu:
-Por favor, abra, eu preciso falar com você.
Ele riu aquela risada bonita dele e abriu a porta.
-Não temos treino hoje, sabe disso... – disse ele enquanto ela entrava batendo o pé.
-Não é disso que eu vim falar! – gritou ela novamente.
Ele apenas se encostou à porta, cruzou os braços e esperou ela se acalmar.
-Eu não vou a essa maldita festa hoje. – disse ela e ele continuou calado.
-Você ouviu o que eu disse? – perguntou ela se virando pra ele e quase vermelha de raiva. Vampiros não ficavam vermelhos de raiva.
-Eu não vou à festa hoje. – repetiu ela.
-Eu escuto perfeitamente bem, Debora – respondeu ele – E entendi o que você quis dizer da primeira vez...
Ela queria bater nele, mas perguntou:
-E... ?
-E que eu digo que você vai sim a essa maldita festa hoje. – disse ele muito sério.
Ela iria bater nele.
-Por que eu deviria ir?
-Porque você é obrigada a ir. Todos do Clã são.
-É como aquela festa que teve antes? – perguntou ela se referindo à festa em que humanos foram trazidos ao clã para serem...
É. Mortos.
-Não – respondeu Marcus – Não terá humanos dessa vez.
-Mas eu não vou! – gritou ela novamente, apesar de estar... Decepcionada - ? - por não ter humanos na festa.
-É claro que você vai. – disse ele revirando os olhos cansado e se jogando na cama de novo. Era dia claro lá em Newday. Madrugada aqui em baixo e ele queria dormir.
Que mania ela tinha de vir incomodá-lo...
Mas ele não podia negar que quando se deitava, quase que rezava esperando por ela...
Mas depois que ela ia embora, era pior... Porque ela impregnava o quarto dele com o cheiro dela... Como se ele precisasse disso para lembrar perfeitamente.
-Você não está entendendo – a voz dela agora parecia desesperada – Eu não posso ir com a fantasia que a Verônica escolheu pra mim.
Ele se sentou na cama percebendo que ela pretendia ficar ali por algum tempo.
-Por que não? – perguntou.
-É... – ela estremeceu – Eu não vou aparecer em público com ela.
-Não deve ser tão ruim assim. – resmungou ele apesar de ter jogado num canto muito afastado do seu armário a fantasia de Rei que a Verônica tinha trazido pra ele.
Aquela gola enorme em forma de disco embaixo do pescoço não combinava com ele.
-Você diz isso porque você não é obrigado a ir com a fantasia que ela escolheu. – ela se sentou na cama.
-Graças a Deus. – murmurou ele, mas ela ouviu e o fulminou com o olhar.
-Olha, não há nada que eu possa fazer – disse ele – Você nem precisa ficar muito tempo na festa mesmo, depois todos nós vamos à cidade...
-Caçar?
-Sim... É a nossa forma de brincar de Doçuras ou Travessuras. – ele estava sorrindo, mas ela ainda queria socar alguém.
E esse alguém era loiro, mulher, vampira e Companheira Oficial do Líder.
.
.
***
.
A música era moderna e extremamente sensual e muitos e muitos vampiros enchiam os cômodos da Mansão Burns hoje à noite.
A decoração era exagerada, mas era para ser assim mesmo.
Era uma piada dos vampiros contra os humanos.
Caixões serviam de mesas onde longas taças com um líquido vermelho era oferecido.
Teias de areias, luzes tremulantes, animais empalhados, facas, serras elétricas e punhais estavam ensangüentadas e espalhadas por todo lugar.
Que mania ela tinha de vir incomodá-lo...
Mas ele não podia negar que quando se deitava, quase que rezava esperando por ela...
Mas depois que ela ia embora, era pior... Porque ela impregnava o quarto dele com o cheiro dela... Como se ele precisasse disso para lembrar perfeitamente.
-Você não está entendendo – a voz dela agora parecia desesperada – Eu não posso ir com a fantasia que a Verônica escolheu pra mim.
Ele se sentou na cama percebendo que ela pretendia ficar ali por algum tempo.
-Por que não? – perguntou.
-É... – ela estremeceu – Eu não vou aparecer em público com ela.
-Não deve ser tão ruim assim. – resmungou ele apesar de ter jogado num canto muito afastado do seu armário a fantasia de Rei que a Verônica tinha trazido pra ele.
Aquela gola enorme em forma de disco embaixo do pescoço não combinava com ele.
-Você diz isso porque você não é obrigado a ir com a fantasia que ela escolheu. – ela se sentou na cama.
-Graças a Deus. – murmurou ele, mas ela ouviu e o fulminou com o olhar.
-Olha, não há nada que eu possa fazer – disse ele – Você nem precisa ficar muito tempo na festa mesmo, depois todos nós vamos à cidade...
-Caçar?
-Sim... É a nossa forma de brincar de Doçuras ou Travessuras. – ele estava sorrindo, mas ela ainda queria socar alguém.
E esse alguém era loiro, mulher, vampira e Companheira Oficial do Líder.
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***
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A música era moderna e extremamente sensual e muitos e muitos vampiros enchiam os cômodos da Mansão Burns hoje à noite.
A decoração era exagerada, mas era para ser assim mesmo.
Era uma piada dos vampiros contra os humanos.
Caixões serviam de mesas onde longas taças com um líquido vermelho era oferecido.
Teias de areias, luzes tremulantes, animais empalhados, facas, serras elétricas e punhais estavam ensangüentadas e espalhadas por todo lugar.
Algo que lembrava a cérebros flutuava em vidros que brilhavam com a luz e abóboras enormes sorriam de maneira agourenta para todos.
Marcus riu ao varrer os olhos pelo lugar. E riu ainda mais quando viu seu amigo, Matteo Bonamicci se aproximar. Matteo era Líder de um clã próximo a Burns, Milosh e os dois se conheciam há muito tempo.
-Você está fantasiado exatamente do quê? – perguntou Marcus encarando a única peça de roupa que Matteo levava no corpo: uma tanga que parecia pele de animal.
-De Tarzan, meu caro! - respondeu ele sorrindo como sempre e parecendo entediado. Esse era Matteo: feliz e entediado.
Ele se aproximou para cumprimentar Marcus com um abraço, mas esse se afastou ligeiro rindo:
-Hei, hei... Sai pra lá. – disse ele rindo ainda mais com a expressão de falsa confusão na cara de Matteo.
Mas se ele iria falar mais alguma coisa, não falou. Marcus achou que nunca falaria novamente ao ver Debora descer a escada.
Matteo assobiou baixinho ao seu lado, mas Marcus não ouviu.
-Acho que alguém está usando menos roupa do que eu... – comentou o Líder de Milosh analisando as curvas do corpo Debora como todos no salão estavam fazendo.
Marcus olhou para os pequenos adesivos verdes em forma de folha que cobriam as partes intimas de Debora e seus mamilos.
Era só isso a fantasia dela: adesivos em forma de folha.
Ela estava praticamente nua e ele querendo arrancar os olhos de cada um dos homens que estava no salão.
Ele devia ter dito a Debora que não precisava vir a essa festa.
-Ela está fantasiada de Jane? – brincou Matteo levantando as sobrancelhas para Debora através a multidão e Marcus se lembrou que ele estava ao seu lado.
-Não. – rugiu Marcus. – Acho que é de Eva.
-Oh... ! – Matteo riu e como sabia que ia irritá-lo ainda mais disse: - Se ela quiser eu posso ser o Adão dela e cometeremos o pecado da carne...
Marcus não disse nada e seguiu para encontrar Debora no meio do caminho.
Marcus riu ao varrer os olhos pelo lugar. E riu ainda mais quando viu seu amigo, Matteo Bonamicci se aproximar. Matteo era Líder de um clã próximo a Burns, Milosh e os dois se conheciam há muito tempo.
-Você está fantasiado exatamente do quê? – perguntou Marcus encarando a única peça de roupa que Matteo levava no corpo: uma tanga que parecia pele de animal.
-De Tarzan, meu caro! - respondeu ele sorrindo como sempre e parecendo entediado. Esse era Matteo: feliz e entediado.
Ele se aproximou para cumprimentar Marcus com um abraço, mas esse se afastou ligeiro rindo:
-Hei, hei... Sai pra lá. – disse ele rindo ainda mais com a expressão de falsa confusão na cara de Matteo.
Mas se ele iria falar mais alguma coisa, não falou. Marcus achou que nunca falaria novamente ao ver Debora descer a escada.
Matteo assobiou baixinho ao seu lado, mas Marcus não ouviu.
-Acho que alguém está usando menos roupa do que eu... – comentou o Líder de Milosh analisando as curvas do corpo Debora como todos no salão estavam fazendo.
Marcus olhou para os pequenos adesivos verdes em forma de folha que cobriam as partes intimas de Debora e seus mamilos.
Era só isso a fantasia dela: adesivos em forma de folha.
Ela estava praticamente nua e ele querendo arrancar os olhos de cada um dos homens que estava no salão.
Ele devia ter dito a Debora que não precisava vir a essa festa.
-Ela está fantasiada de Jane? – brincou Matteo levantando as sobrancelhas para Debora através a multidão e Marcus se lembrou que ele estava ao seu lado.
-Não. – rugiu Marcus. – Acho que é de Eva.
-Oh... ! – Matteo riu e como sabia que ia irritá-lo ainda mais disse: - Se ela quiser eu posso ser o Adão dela e cometeremos o pecado da carne...
Marcus não disse nada e seguiu para encontrar Debora no meio do caminho.
Mas ela não parecia envergonhada ou algo assim... Parecia em êxtase e Marcus soube o porquê quando ouviu uma voz atrás dele:
-Que fantasia é essa, meu irmão? – perguntou Viktor, o Líder de Burns, se aproximando.
Ele estava vestido como um guerreiro das cruzadas e até uma espada jazia em seu cinto. Parecia como sempre: bonito demais a ponto de ser perigoso e poderoso.
Ao seu lado estava seu capacho preferido: Luigi, seu guarda, que estava fantasiado de Viking. Debora riu do chapéu com chifres que ele levava.
Mas sua risada morreu quando olhou para o outro lado de Viktor:
Verônica, sua Companheira Oficial estava ali... e estava... Linda.
Com certeza sua fantasia era de Afrodite, a Deus da Beleza... Seu corpo estava coberto por um fino e rico tecido branco, em seus pulsos pulseiras de pedras preciosas e em seu cabelo loiro comprido, uma tiara de ouro brilhava. Dourado com dourado.
Mesmo Debora sabendo que era uma das únicas mulheres presentes ali que poderia estar usando uma fantasia como a sua – ela estremeceu ao lembrar o que estava usando – se sentiu murchar visivelmente diante da aparência intocável e até virginal de Verônica.
Ninguém conseguiria ser tão bonito e ela sentiu ainda mais raiva dessa mulher.
-Ele veio vestido de vampiro... – sorriu Verônica para Marcus que não estava usando fantasia alguma. Suas vestes escuras e elegantes de sempre estavam penduradas em seu corpo. Debora sentia raiva dele, por ele não estar usando nada enquanto ela... Argh!
Viktor gargalhou com essa resposta e Debora queria que ele voltasse a olhar para ela como estava olhando antes, quando ela entrou no salão:
Com reconhecimento, seu olhar dizia:
Eu fui único desse salão inteiro que toquei ali e quero mais.
Ela se sentia quente nas únicas partes cobertas de seu corpo só de lembrar.
-Que fantasia é essa, meu irmão? – perguntou Viktor, o Líder de Burns, se aproximando.
Ele estava vestido como um guerreiro das cruzadas e até uma espada jazia em seu cinto. Parecia como sempre: bonito demais a ponto de ser perigoso e poderoso.
Ao seu lado estava seu capacho preferido: Luigi, seu guarda, que estava fantasiado de Viking. Debora riu do chapéu com chifres que ele levava.
Mas sua risada morreu quando olhou para o outro lado de Viktor:
Verônica, sua Companheira Oficial estava ali... e estava... Linda.
Com certeza sua fantasia era de Afrodite, a Deus da Beleza... Seu corpo estava coberto por um fino e rico tecido branco, em seus pulsos pulseiras de pedras preciosas e em seu cabelo loiro comprido, uma tiara de ouro brilhava. Dourado com dourado.
Mesmo Debora sabendo que era uma das únicas mulheres presentes ali que poderia estar usando uma fantasia como a sua – ela estremeceu ao lembrar o que estava usando – se sentiu murchar visivelmente diante da aparência intocável e até virginal de Verônica.
Ninguém conseguiria ser tão bonito e ela sentiu ainda mais raiva dessa mulher.
-Ele veio vestido de vampiro... – sorriu Verônica para Marcus que não estava usando fantasia alguma. Suas vestes escuras e elegantes de sempre estavam penduradas em seu corpo. Debora sentia raiva dele, por ele não estar usando nada enquanto ela... Argh!
Viktor gargalhou com essa resposta e Debora queria que ele voltasse a olhar para ela como estava olhando antes, quando ela entrou no salão:
Com reconhecimento, seu olhar dizia:
Eu fui único desse salão inteiro que toquei ali e quero mais.
Ela se sentia quente nas únicas partes cobertas de seu corpo só de lembrar.
-Sim, deve ser uma fantasia mesmo... – estava dizendo Viktor, tirando Debora de seu devaneio pornográfico.
Marcus encarou seu irmão com ódio nos olhos.
-Mas não assim tão original, ele vem usando essa mesma fantasia há anos... – continuou Viktor e Luigi ria ao seu lado – Ele vem andando por ai há muito tempo fingindo ser um vampiro...
-O que eu sou por acaso? – perguntou Marcus se aproximando lentamente de seu irmão que apenas levantou as sobrancelhas.
-Uma tentativa falha disso, muito falha, diga-se de passagem... – e antes que Marcus pudesse avançar nele, Luigi se meteu na frente.
Debora e Verônica pareciam tensas, mas eram espertas o suficiente para não se meterem entre os Burns.
Viktor continuou falando como se nada no mundo o perturbasse:
-Bom, agora eu tenho que ir, tenho convidados a atender. – se virando para Debora, disse – Espero que não sinta frio.
E saiu rindo com Verônica em seu braço que parecia ainda mais bonita.
Num acesso de raiva e querendo se mexer, fazer alguma coisa, Debora puxou Marcus pela mão e o arrastou onde muitos vampiros dançavam.
-Que está fazendo? – perguntou ele como se acordasse de um transe.
-Vamos dançar. – rugiu ela e começou.
Marcus sabia que poderia ficar o resto da vida a vendo se mover assim... Se contorcer assim... Rebolar assim...
Ela estava de olhos fechados e seus quadris nus flutuavam como a música, como se fossem feitos um para o outro e ele queria tocá-la, mas tinha medo de que se a tocasse a imagem sumisse...
Ela era como um sonho...
Nada parecia atingi-la, nem os muitos vampiros que dançavam em volta... Era como se ela fosse...
Intocável.
Marcus encarou seu irmão com ódio nos olhos.
-Mas não assim tão original, ele vem usando essa mesma fantasia há anos... – continuou Viktor e Luigi ria ao seu lado – Ele vem andando por ai há muito tempo fingindo ser um vampiro...
-O que eu sou por acaso? – perguntou Marcus se aproximando lentamente de seu irmão que apenas levantou as sobrancelhas.
-Uma tentativa falha disso, muito falha, diga-se de passagem... – e antes que Marcus pudesse avançar nele, Luigi se meteu na frente.
Debora e Verônica pareciam tensas, mas eram espertas o suficiente para não se meterem entre os Burns.
Viktor continuou falando como se nada no mundo o perturbasse:
-Bom, agora eu tenho que ir, tenho convidados a atender. – se virando para Debora, disse – Espero que não sinta frio.
E saiu rindo com Verônica em seu braço que parecia ainda mais bonita.
Num acesso de raiva e querendo se mexer, fazer alguma coisa, Debora puxou Marcus pela mão e o arrastou onde muitos vampiros dançavam.
-Que está fazendo? – perguntou ele como se acordasse de um transe.
-Vamos dançar. – rugiu ela e começou.
Marcus sabia que poderia ficar o resto da vida a vendo se mover assim... Se contorcer assim... Rebolar assim...
Ela estava de olhos fechados e seus quadris nus flutuavam como a música, como se fossem feitos um para o outro e ele queria tocá-la, mas tinha medo de que se a tocasse a imagem sumisse...
Ela era como um sonho...
Nada parecia atingi-la, nem os muitos vampiros que dançavam em volta... Era como se ela fosse...
Intocável.
Mas quando a música trocou para algo ainda mais sensual e ela levou as mãos ao corpo e começou a deslizá-las sobre a pele nua, ele não agüentou... Se aproximou e a pegou pelo pulso.
A puxou para si.
Ela não acordou do devaneio da música e continuou dançando... Mas eram as mãos dele que dançavam nela agora...
E ela sequer percebia.
Se moviam juntos, de olhos fechados, ao som da música...
Os três pareciam um só... Em sincronia perfeita...
.
.
***
.
Porque era seu amigo e isso mesmo que amigos fazem, Matteo resolveu se meter.
-Hei, Will – chamou ele ao seu Guarda que tinha vindo com ele.
Um garoto de grandes olhos castanhos, sardas no nariz e de voz de locutor de rádio se aproximou imediatamente.
-Sim, Mestre? – perguntou o rapaz em tom respeitoso. Matteo deu um soco no seu ombro.
-Pare com isso – disse ele e colocou o mesmo braço entorno do ombro do garoto e o girou para a pista de dança.
-Está vendo aquele casal dançando ali? – perguntou Matteo apontando para Debora e Marcus.
-Sim. E olha só, Mestre... – disse ele rindo – Ela conseguiu vir com menos roupa que você.
Matteo riu, mas disse:
-Piada velha, Will, eu já a contei antes.
O garoto deu os ombros e perguntou curioso:
-Que têm eles?
-Vá até eles e empurre a cabeça de cada um em direção ao outro, pelo amor de Deus! – disse Matteo exagerado – Está doendo até em mim o esforço que Marcus está fazendo para não beijá-la...
-E o que o senhor tem a ver com isso? – perguntou Will que parecia entediado. Agora parecia que os papeis haviam sido trocados.
Will estava entediado e Matteo animado como um bêbado.
-Nada, mas eu quero ver alguma coisa acontecer aqui, para animar... – agora ele parecia entediado novamente, como se aquela festa fosse chata demais para gente como ele.
-O senhor é casamenteiro agora, é? – debochou Will sabendo que estava indo longe demais, mas não conseguiu se conter.
Matteo riu, mas retrucou parecendo irritado:
-Não sou eu que está vestido de cupido.
A puxou para si.
Ela não acordou do devaneio da música e continuou dançando... Mas eram as mãos dele que dançavam nela agora...
E ela sequer percebia.
Se moviam juntos, de olhos fechados, ao som da música...
Os três pareciam um só... Em sincronia perfeita...
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***
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Porque era seu amigo e isso mesmo que amigos fazem, Matteo resolveu se meter.
-Hei, Will – chamou ele ao seu Guarda que tinha vindo com ele.
Um garoto de grandes olhos castanhos, sardas no nariz e de voz de locutor de rádio se aproximou imediatamente.
-Sim, Mestre? – perguntou o rapaz em tom respeitoso. Matteo deu um soco no seu ombro.
-Pare com isso – disse ele e colocou o mesmo braço entorno do ombro do garoto e o girou para a pista de dança.
-Está vendo aquele casal dançando ali? – perguntou Matteo apontando para Debora e Marcus.
-Sim. E olha só, Mestre... – disse ele rindo – Ela conseguiu vir com menos roupa que você.
Matteo riu, mas disse:
-Piada velha, Will, eu já a contei antes.
O garoto deu os ombros e perguntou curioso:
-Que têm eles?
-Vá até eles e empurre a cabeça de cada um em direção ao outro, pelo amor de Deus! – disse Matteo exagerado – Está doendo até em mim o esforço que Marcus está fazendo para não beijá-la...
-E o que o senhor tem a ver com isso? – perguntou Will que parecia entediado. Agora parecia que os papeis haviam sido trocados.
Will estava entediado e Matteo animado como um bêbado.
-Nada, mas eu quero ver alguma coisa acontecer aqui, para animar... – agora ele parecia entediado novamente, como se aquela festa fosse chata demais para gente como ele.
-O senhor é casamenteiro agora, é? – debochou Will sabendo que estava indo longe demais, mas não conseguiu se conter.
Matteo riu, mas retrucou parecendo irritado:
-Não sou eu que está vestido de cupido.
-Estou vestido de anjo da guarda! – disse Will ainda mais irritado e batendo a mão no peito da veste branca que estava usando.
Tinha até uma áurea dourada presa em sua cabeça. E asas. Asas brancas.
Era ridiculamente fofo.
Ele só achava que estava ridículo.
Matteo e o restante masculino na sala concordavam com ele.
-E foi o senhor que me mandou vestir isso!
Matteo riu com vontade agora.
-Você leva as ordens sério demais...
-Bom, esse é meu trabalho..
E os dois continuaram discutindo por muito tempo que até se esqueceram do casal que dançava enroscado no meio da pista.
Quem foi que disse que o Halloween tem que ser assustador?
Marcus não concordava e Debora achou divertido dançar com Marcus.
Apenas divertido.
Ele não sabia disso, pois daquele dia em diante, Marcus marcou essa data como sua favorita no calendário.
Will jurou nunca mais levar a sério o que Matteo dizia.
Matteo até o fim da noite havia encontrado pelo menos umas doze Jane para trepar com ele de árvore em árvore. Sem trocadilhos, claro.
Verônica e Viktor também tiveram uma noite agradável, afinal, os dois conseguiram humilhar as pessoas que queriam.
Repito: Quem foi que disse que o Halloween tem que ser assustador?
Tinha até uma áurea dourada presa em sua cabeça. E asas. Asas brancas.
Era ridiculamente fofo.
Ele só achava que estava ridículo.
Matteo e o restante masculino na sala concordavam com ele.
-E foi o senhor que me mandou vestir isso!
Matteo riu com vontade agora.
-Você leva as ordens sério demais...
-Bom, esse é meu trabalho..
E os dois continuaram discutindo por muito tempo que até se esqueceram do casal que dançava enroscado no meio da pista.
Quem foi que disse que o Halloween tem que ser assustador?
Marcus não concordava e Debora achou divertido dançar com Marcus.
Apenas divertido.
Ele não sabia disso, pois daquele dia em diante, Marcus marcou essa data como sua favorita no calendário.
Will jurou nunca mais levar a sério o que Matteo dizia.
Matteo até o fim da noite havia encontrado pelo menos umas doze Jane para trepar com ele de árvore em árvore. Sem trocadilhos, claro.
Verônica e Viktor também tiveram uma noite agradável, afinal, os dois conseguiram humilhar as pessoas que queriam.
Repito: Quem foi que disse que o Halloween tem que ser assustador?
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